quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Conab realiza leilão para abastecer municípios da Sudene

Operação da Conab será destinada a cooperativas e pequenos criadores que precisam do grão para a ração animal.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) promove na próxima terça-feira (26/11) um leilão para a compra de 10,3 mil toneladas de milho em grãos ensacado, com remoção simultânea para municípios da região da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), atingidos pela seca. O produto vai ser comercializado pelo Programa de Vendas em Balcão, destinado a pequenos criadores e cooperativas de aves e suínos, que utilizam o grão na ração animal.

Nesta operação, os estados beneficiados são Alagoas (Arapiraca/550 t e Maceió/800 t), Bahia (Irecê/1.000 t), Ceará (Maracanaú/1.050 t), Maranhão (São Luís/600 t), Minas Gerais (Almenara/500 t, Araçuí/500 t, Janaúba/500 t, Januária/500 t e Salinas/500 t), Pernambuco (Bom Conselho/400 t, Caruaru/700 t, Itaíba/400 t, São Bernardo do Una/400 t e Sertânia/400 t), Piauí (Campo Maior/300 t) e Rio Grande do Norte (Currais Novos/300 t, Jerônimo Câmara/600 t e Mossoró/300 t).

A compra tem como base a Lei Nº 12.806, de 7/05/13, que autoriza a Conab a adquirir até 550 mil toneladas de milho em grãos, em caráter excepcional, no ano de 2013 para venda direta a pequenos criadores nos municípios da Sudene. O volume comercializado na próxima semana abastecerá a região no mês de dezembro.

Garantia-Safra 2012/2013 começa a ser pago em novembro

Programa é voltado para agricultores que sofrem com secas ou enchentes
Mais de 50 mil famílias que aderiram o programa Garantia-Safra, começarão a receber seu pagamento referente à safra 2012/2013 neste mês de novembro. A portaria foi publicada na edição do Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (18).
Os beneficiados são dos municípios do Ceará, Bahia, Maranhão, Paraíba, Minas Gerais, Piauí e Sergipe.

O programa

O Garantia Safra é um benefício social vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Agrário que tem o objetivo de garantir renda mínima para a sobrevivência de agricultores de localidades atingidas por situação de emergência ou calamidade pública por causa de seca, estiagem ou excesso de chuvas. Os recursos para o pagamento do benefício são constituídos das contribuições dos próprios agricultores (taxa de adesão), dos municípios, dos estados e da União os valores são definidos anualmente.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Próxima semana deve trazer mais mais chuva para o Nordeste

O período que vai dos dias 19 a 24 de novembro trará um bom alívio aos agricultores nordestinos. Uma frente fria deve conseguir avançar pela Bahia e levar volumes de até 200 milímetros para várias regiões do Estado. Para o Maranhão, os volumes serão menores, mas expressivos, devendo chegar a 80 milímetros acumulados. As primeiras pancadas poderão ocorrer já neste fim de semana, possibilitando a recuperação dos níveis de umidade e favorecendo o plantio em várias regiões, como em Balsas, no Maranhão; Mossoró, no Ceará e Chapada Diamantina, na Bahia.

Os volumes podem chegar aos 200 milímetros acumulados em grande parte da Bahia até o dia 24


Vale a pena ressaltar que o regime de chuvas é bem dividido por três regiões do Nordeste. De novembro a janeiro, as pancadas ocorrem preferencialmente no sul da Bahia e em parte do interior nordestino por conta da atuação de frentes frias. De fevereiro a abril, essas chuvas migram para a faixa norte que vai do Maranhão ao Rio Grande do Norte, por causa da Zona de Convergência Intertropical, um cinturão de nuvens carregadas que ora está no hemisfério norte do planeta, ora está no hemisfério sul, pegando esse território do Nordeste.

Já no período que vai de maio a agosto, as instabilidades são decorrentes das ondas de leste. São nuvens carregadas, provenientes do continente africano, que atravessam todo o oceano Atlântico carregando umidade até a faixa leste do Nordeste.

– O grande problema é que nos últimos dois anos nenhum destes sistemas da chamada quadra chuvosa atuou de maneira significativa no Nordeste do Brasil, já que as águas do oceano estavam um pouco mais frias do que o normal, algo que não favorece o aumento do volume de chuva – explica o climatologista Paulo Etchichury.

De acordo com Etchichury, a situação do ano que vem está melhor para os agricultores quando comparamos com os anos de 2013 e 2012. Mesmo assim, as chuvas ainda ficam dentro ou ligeiramente abaixo da média, algo que dificulta a reversão do deficit hídrico de mais de 24 meses em alguns locais.

– Mesmo com a volta das pancadas, muitas áreas ainda estão com apenas 10% de umidade – explica o climatologista.


O ideal para a agricultura são índices em torno dos 60% a até três metros de profundidade do solo.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Georreferenciamento de limite de imóveis rurais passa a ser digital

Até 2023, todas as 5,850 milhões propriedades rurais brasileiras deverão ter as medições atualizadas pelo sistema


O requerimento da certificação das informações georreferenciadas de limites de imóveis rurais feito pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) passará a ser totalmente automatizada, por meio do Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF) a partir do dia 23 de novembro. Segundo o Incra, o programa possibilitará maior agilidade no processo, pois tem capacidade de analisar 20 mil processos mensalmente. Com a implantação, todos os dados geoespaciais dos imóveis rurais brasileiros serão integrados em uma base de dados única. Até 2023, todas as 5,850 milhões propriedades rurais brasileiras deverão ter as medições atualizadas pelo sistema de georreferenciamento.
Atualmente, a exigência da certificação das informações georreferenciadas dos limites do imóvel, está para os imóveis com área acima de 500 hectares, que representam 3% das propriedades rurais brasileiras. O prazo para estes produtores vence em novembro. A partir do dia 20 de novembro, toda propriedade rural acima de 250 hectares deverá ter o georreferenciamento da área.

A penalização por multa não está previsto, mas o proprietário ficará impossibilitado de fazer transações com a terra. Nos casos de desmembramento, parcelamento ou remembramento de imóveis rurais, a identificação do imóvel será obtida a partir de memorial descritivo no georreferenciamento, assinado por profissional habilitado e com a devida Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), contendo as coordenadas dos vértices definidores dos limites dos imóveis rurais, georreferenciadas ao Sistema Geodésico Brasileiro e com precisão posicional a ser fixada pelo Incra.

Na propriedade do pecuarista Guilherme Queiroz Fabri, o serviço está sendo finalizado agora. A fazenda dele, que fica no município de Uberaba, tem 155 hectares e, por lei, ainda não necessita do georreferenciamento. Porém, Fabri conta que quer se antecipar. Para as propriedades com área acima de 100 hectares o prazo vence em novembro de 2016.

– Estou num processo de averbação de reserva. Então, já aproveitei a medição topográfica para fazer o georreferenciamento. Faço tudo de uma vez só e aproveito o serviço – destaca.

O georreferenciamento trouxe uma notícia boa para o pecuarista. A fazenda dele é um pouco maior do que constava na medição antiga. Segundo advogado do Sindicato Rural de Uberaba, João Henrique Vieira da Silva de Paula Lopes, essas diferenças de áreas são muito comuns.

– Cerca de 80% das propriedades apresentam diferença na área. Tempos atrás os critérios de medição eram muito precários. Com o avanço fica muito mais precisa a medição – salienta.


Fazer o mapeamento georreferenciado de uma propriedade custa, na região do Triângulo Mineiro, entre R$ 20 e R$ 200 por hectare. O que determina o valor é o grau de dificuldade que a área apresenta. Após a conclusão do serviço técnico, o proprietário precisa pedir no cartório de imóveis um novo registro da área e depois solicitar a certificação no Incra.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Raiz de mandioca tem valorização de 17% em outubro



Entre 28 de outubro e 1º de novembro, o preço médio a prazo da tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 504,76 (R$ 0,8789/g), alta de 6,3% em relação à anterior
A demanda pela raiz de mandioca continua elevada e as cotações, em alta. Entre 28 de outubro e 1º de novembro, o preço médio a prazo da tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 504,76 (R$ 0,8789/g), alta de 6,3% em relação à anterior. Esse é o maior valor nominal da série histórica do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).


A média de outubro superou em 16,6% a de setembro. Produtores consultados pelo Cepea sinalizam intensificar a colheita de raízes com até dez meses neste mês, mesmo com o menor rendimento de amido. Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário minimizaria a ociosidade industrial, mas ainda não seria suficiente para proporcionar quedas expressivas nas cotações, uma vez que a demanda pelo produto deve continuar aquecida.

domingo, 3 de novembro de 2013

Pinto com 4 patas nascem no povoado de Paranazinho.


No povoado de Paranazinho a 23 km da sede do município de Mirangaba, um pinto de quatro Pernas nasceu na casa do Sr. Mir.
O fato curioso foi registrado, na sua  residência pelo celular de Genilson, a 8 dias atrás, segundo informações do dono da ave é que a ave continua viva.. Foto .Genilson Portal Cidade Mirangaba

Na Midia, P1+2 Um Milhão de Cisternas no Semi-Árido Nordestino.



O programa da rede globo, Esquenta, apresentado por Regina Casé destacou, no ultimo domingo 03/11, o projeto Um Milhão de Cisternas, no semi-árido nordestino.



Israel cria “superplanta” que pode ajudar a combater a fome mundial

Cientista esquece de regar planta e descobre que ela pode ser muito resistência às secas longas

professor de biologia Shimon Gepstein, da Technion University, de Haifa, foi pioneiro em uma pesquisa que pode representar um grande avanço no fornecimento mundial de alimentos.

Ele descobriu a característica de suas plantas geneticamente modificadas quando esqueceu de regá-las por algumas semanas. Referenciadas pelos pesquisadores como “superplantas”, elas não apenas sustentam a produção do hormônio "citocinina", que previne o envelhecimento e facilita a fotossíntese contínua, como exigem menos água para seu crescimento.

“Essas plantas conseguem sobreviver a secas, conseguem ficar até um mês sem água e, mesmo que sejam regadas, precisam de apenas 30% da quantidade de líquido que plantas normais necessitam”, explica Gepstein, que acrescenta: “Os vegetais e as frutas agora duram o dobro e, às vezes, três vezes mais, após serem cortados, caso venham de plantas geneticamente modificadas. Colhi uma alface modificada e esta levou 21 dias até começar a ficar amarronzada, enquanto que alfaces normais já ficam ruins em cinco ou seis dias”.

Já que as superplantas vivem mais, geram safras maiores, o que pode ajudar inúmeros países que atualmente vem sofrendo com a escassez de água e com a falta de alimentos causadas pelas secas.

De acordo com o Programa Alimentar Mundial, “desastres naturais, como enchentes, tempestades tropicais e longos períodos de seca estão aumentando — com consequências calamitosas para a segurança alimentar dos países pobres e em desenvolvimento. A seca é hoje a causa mais comum da escassez de comida no mundo. Todos os anos, secas recorrentes causam prejuízos em safras e perdas pesadas na pecuária, em partes da Etiópia, da Somália e do Quênia. Em muitos países, mudanças climáticas estão amplificando condições naturais já adversas por natureza”, lembra o pesquisador.


“Descobrimos que depois de um mês sem serem regadas, elas estavam tão bem quanto se tivessem recebido água, e assim poderíamos levar suas sementes para zonas áridas, onde há riscos de secas severas, e alimentar a população. Apesar de toda a conotação negativa que a expressão “geneticamente modificado” carrega, posso afirmar que essas plantas não são perigosas para a saúde humana, pois nós as alteramos utilizando seus próprios componentes, nada foi adicionado a elas”, conclui Gepstein.

A superplanta poderia ser utilizada principalmente em países que sofrem com estiagens longas. No Brasil a região nordeste seria bem aproveitada  por essa nova descoberta.

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