quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Açudagem: A solução Para a Seca Nordestina



  

          Uma das conseqüências que inviabilizam o armazenamento de água em reservatório a céu aberto, no NE semiárido, é o teor de evaporação; está provado que a perda de água de açudes nos NE, durante os 8 meses verão, sem chuvas, não é inferior a 60%; o vento seco e a terra seca em torno do represamento tira mais 20% (ou mais) da represa; em pleno Século XXI a engenharia ainda não descobriu como amenizar uma perda de água tão significante.

          A Natureza nos ensina, que a cobertura vegetal é considerado o 5º elemento da Natureza, tal qual é seu compromisso com o clima do lugar, inclusive com a presença, manutenção da água doce; é sabido que quando se faz o desmatamento junto a uma fonte de água a tendência é que a fonte seque; o açude da foto confirma; o represamento pode chegar a 50.000m² quando o açude está cheio, sangrando, mas não há, sequer, uma cobertura vegetal (nem de capim) próximo à represa para diminuir a erosão, e reduzir substancialmente a evaporação; é sabido, também que a cobertura vegetal sustenta a umidade do solo, no seu ambiente; a criação de uma cobertura vegetal, em torno do represamento da água é fácil e necessário; enquanto isto o projeto de engenharia tem como base a eliminação da cobertura vegetal, da área, 3 ou 4 vezes maior do que a área a ser coberta pelo represamento da água; Como se pode constatar, a seca nordestina não tem nada a ver com escassez de água doce, escassez de chuvas.
        
         OBSERVAR os lajedos emergentes no leito do açude; logicamente a parede do açude é feita em cima de lajedos, concorrendo para que a água do açude, sob pressão da coluna, vaze entre a pedra e a terra, perda de água considerável.


Fonte:  dsoriedem.blogspot.com.br

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Empresários pedem à Marina Silva carta de compromisso ao agronegócio



A candidata à Presidência da República pelo PSB, Marina Silva, se reuniu na sexta, dia 30, com empresários e lideranças do agronegócio, representantes de produtores e indústria. As lideranças apresentaram questões como a insegurança jurídica e guerra tributária, e pediram maior alinhamento entre os ministérios que atendem o campo. A candidata ainda recebeu a sugestão de divulgar uma carta aberta ao agronegócio com os compromissos para o setor.  Para Miguel Daoud, Marina deve fazer o índice de produtividade para as empresas automobilísticas que recebem dinheiro do governo, já que o agronegócio não recebe.

11 de Setembro - DIA DO CERRADO



Quem já viajou pelo interior do Brasil, mais precisamente, em Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Bahia, Mato-Grosso ou Mato-Grosso do Sul, certamente, observou uma paisagem com extensos chapadões, cobertos por uma vegetação de pequenas árvores retorcidas, dispersas em meio á um tapete de gramíneas. O cenário descrito acima se refere ao ecossistema denominado Cerrado. Considerado o segundo maior bioma do Brasil, o Cerrado estende-se em uma área de 2.045.064 km²,  sendo qualificado como a segunda maior savana mais rica do mundo em biodiversidade, perdendo apenas para a savana africana.
 

O clima predominante na região do Cerrado é o Tropical Sazonal (quente e baixa umidade), e sua temperatura média anual é de 25ºC, podendo chegar á valores de até 40ºC na primavera. Sua precipitação média anual varia entre 1200 mm á 1800 mm, porém, no período de maio á setembro, os índices pluviométricos mensais reduzem-se bastante, podendo chegar á zero.


O solo do Cerrado é deficiente em nutrientes e, com alta concentração de alumina (mineral da bauxita), que, proporciona á mata, uma aparência seca de savana tropical. Com uma flora abundantemente diversificada, o Cerrado possui a segunda maior cobertura vegetal do Brasil, abragendo uma área de 20% do território nacional. A vegetação do Cerrado apresenta diversas paisagens diferenciadas, como por exemplo: os "Brejos", os "Campos Alagados", os "Campos Altos", todavia, as paisagens predominantes são o "Cerrado" típico, o "Cerradão" e as "Veredas".

Dentre as espécies da flora do Cerrado, destacam-se o "Buriti", a "Guariroba", o "Araticum-do-cerrado", o "Pequi", a "Mama-cadela", a "Aroeira-branca", além de uma grande variedade de "Gramíneas" e "Orquidáceas".

Até o momento, foram catalogadas no Cerrado, cerca de 1500 espécies de animais vertebrados (mamíferos, aves, peixes, répteis e anfíbios) e invertebrados (insetos e moluscos). Apenas no Distrito Federal, estima-se que existam 90 espécies de cupins, 1000 espécies de borboletas, 500 espécies de abelhas e vespas. O Cerrado passou por grandes modificações , alterando o habitat de diversos animais e, consequentemente, apresentando espécies ameaçadas de extinção, como é o caso do "Tamanduá-bandeira", do "Lobo-guará", da "Onça-pintada" e do "Veado-mateiro".
  
Devido á ação do homem, seja pela instalação de cidades e rodovias, seja pelo crescimento das monoculturas como a soja (não se esqueça que o Brasil é o segundo maior produtor do mundo!), o arroz, a pecúaria intensiva, a carvoaria, seja pelo "desmatamento" causado pela atividade madeireira ou pelas queimadas procedentes das altas temperaturas (radiação solar intensa) e baixa umidade, muitas espécies desconhecidas podem ser destruídas antes mesmo de serem catalogadas.

Segundo especialistas, o Cerrado já perdeu 45% da sua mata original (quase metade do total!), espera-se que, com a ajuda da mídia e dos meio de comunicação, podemos alcançar o público para conscientização deste desastre ambiental que vem ocorrendo em nosso país!


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